Renly e Daenerys são exemplos sobre como contar uma boa história; confira e aprenda o que é storytelling
Game Of Thrones chegou ao fim. Após oito temporadas, a série que revolucionou a televisão mundial deixou um legado de recordes e prêmios difícil de ser superado. Mais do que isso, reinventou a forma de usar storytelling em produções televisivas. Todo esse sucesso pode nos ensinar (e muito!) sobre a utilização dessa técnica na hora de transmitir mensagens inesquecíveis.
Leia e confira algumas lições importantes sobre o que é storytelling com Game Of Thrones. Atenção: este texto contém spoilers da primeira e segunda temporada da série.
“Quando você joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre”
A frase de Cersei Lannister é tão relevante para o enredo da série quanto para uma campanha de marketing focada em storytelling. Não há como comprometer-se pela metade. O caminho prevê a evolução junto ao telespectador/cliente, criando expectativas e gerando empatia. Mas afinal, o que é storytelling?
Do inglês story (história) e telling (contar), o storytelling é definido como a capacidade de contar uma história na qual você consiga transmitir uma mensagem e envolver emocionalmente o público. O objetivo é criar enredos que conduzem o público em uma jornada, histórias que geram identificação e que seduzem com facilidade.
As pessoas contam histórias o tempo todo e, por isso, o storytelling se tornou uma importante ferramenta para que também as empresas possam se conectar com os seus consumidores de maneira mais eficaz, como em Game Of Thrones.
Rei por empatia: a arte de cativar de Renly Baratheon
Renly não é o personagem principal, mas participa da guerra em busca de tornar-se o único a comandar os sete reinos. Ao ser apresentado como o galanteador cavaleiro que demonstra afeto por Sansa Stark, o personagem foi construído para cativar o público.
O motivo é simples: ao ser educado e simpático com a garota, ele tornou-se o contraponto de Joffrey, o então grande vilão da história. Cativados, os fãs torceram para ele triunfar, mesmo com a história deixando claro que ele não tinha direito ao trono.
Partindo da mesma lógica, o storytelling permite que campanhas de marketing contem histórias únicas e reais, que faz com que clientes associem a sua solução com a mensagem transmitida. Ao contar uma história bem definida e com potencial de engajamento, o público lutará as batalhas da empresa e irá torcer para o sucesso. Cada conquista será comemorada como uma conquista pessoal.
Daenerys Targaryen: de vilã à rainha idolatrada
Aqui, por meio da técnica de comunicação que chamamos de storytelling, presenciamos reviravoltas na trajetória de Daenerys Targaryen.
A mãe dos dragões foi apresentada ao público associada ao pai louco – conhecido assim por sua crueldade e paranoia -, e com o violento irmão com sede pelo poder. Contudo, no decorrer da história, a série exibe uma mulher forte e com vontade de fazer a diferença. Justa, independente e eficiente, Daenerys passa de odiada por a queridinha por boa parte dos fãs, que torcem para que ela assuma o trono como a rainha legítima.
A trajetória da personagem demonstra que é possível captar e criar empatia com o público de forma distinta.
Ao pensarmos sobre o uso do storytelling no planejamento de marketing, é preciso abrir mão do tradicional modelo de listar as qualidades de um produto ou serviço. Uma boa história possui a capacidade de inspirar as pessoas, ficam impregnadas na mente, diferente de fatos e informações isoladas. É preciso apresentar soluções!
Em resumo, Game Of Thrones dá dicas valiosas de storytelling a medida que demonstra, sobretudo, que a fórmula do sucesso está na verdade e na geração de empatia com o público. Se você também não vê a hora de aplicar a técnica em suas vendas, apresentações e estratégias de marketing, fale com a D’lucca & Jota, e torne sua empresa em rei do mercado!