Conheça as principais plataformas de vendas on-line e reinvente seu negócio para se adaptar ao comportamento de compra durante e após a pandemia
Com a pandemia do novo coronavírus, negócios do Brasil e do mundo tiveram que se reinventar. Diante das restrições impostas pela covid-19 e das transformações nos hábitos de consumo da população, empresas e marcas deram início a uma verdadeira corrida para se adaptar ao ambiente digital e às demandas de vendas on-line.
Varejistas e comerciantes locais, especialmente, se viram obrigados a oferecer atendimento pelas redes sociais e pelo WhatsApp e pedidos em aplicativos de entrega ficaram mais comuns. Quem já marcava presença on-line, por sua vez, tem aumentado seus esforços e investimentos no setor, além de aprimorar o atendimento oferecido pela internet.
Afinal, essa é uma realidade que veio para ficar. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 70% dos brasileiros pretendem optar por compras on-line após a pandemia. Outro exemplo da importância dessa transição do varejo físico para o digital é a experiência do Magazine Luiza.
Embora a empresa tenha acumulado um prejuízo líquido ajustado de R$ 8 milhões, viu as vendas do seu e-commerce dispararem 73% no 1º trimestre de 2020. Atualmente, as vendas nos canais digitais representam 53% das vendas totais da companhia e é composta pelo site, aplicativo, marketplace (no qual terceiros podem vender seus produtos), Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual.
Para você, que não sabe como ou por onde começar, listamos as principais plataformas e recursos disponíveis, além de uma série de dicas para os vendedores on-line de primeira viagem!
Vendas on-line pelas redes sociais
As queridinhas das vendas on-line são as redes sociais, que vêm crescendo a cada dia, especialmente pela forma acessível como as plataformas disponibilizam o recurso para diversos perfis de comerciantes. O Facebook é a mais popular delas. Além dos famosos grupos de venda, o marketplace do Facebook pode ser uma ótima opção para quem está começando do zero e precisa de um canal. A ferramenta funciona como uma espécie de classificados e não possui um meio de pagamento próprio integrado.
Outra opção de vendas on-line pelo Facebook é configurar uma loja virtual para o seu negócio. Você pode cadastrar seus produtos diretamente na rede social – o que demanda um gerenciamento manual dos pedidos – ou vincular a loja à sua plataforma de e-commerce, caso tenha.
O Facebook Shops é uma plataforma gratuita de lojas virtuais do Facebook, e que deve facilitar todo esse processo de transição para o modelo de vendas on-line, principalmente para os pequenos negócios. O objetivo, segundo a própria rede, é “tornar as compras perfeitas e capacitar qualquer pessoa, desde um pequeno empresário a uma marca global, a usar nossos aplicativos para se conectar com os clientes.”. A plataforma permite que os produtos estejam disponíveis no Facebook e Instagram Shops e, futuramente, integrar ao Messenger e WhatsApp. Algumas funções ainda estão em fase de testes e logo teremos esse update por aqui.
Instagram Shopping
Já bastante utilizado por diversas empresas, o Instagram Shopping permite a realização de vendas on-line diretamente pela plataforma, adicionando etiquetas às imagens com detalhes sobre o produto e preço, e redirecionamento para finalização da compra.
O recurso está disponível somente para as contas comerciais e, além de explorar o feed, é possível vender também pelos stories. A dinâmica é a mesma: ao criar um story, você precisa usar a tag de venda e estar com seus produtos devidamente cadastrados.
Há ainda a possibilidade de aparecer na aba “explorar”. O interessante é que, neste espaço, não apenas os seguidores têm acesso ao conteúdo, mas qualquer internauta que tenha feito uma busca direcionada. As sugestões ficam na página principal, sempre sinalizadas com um ícone de “bolsa”, referente ao Instagram Shopping.
A plataforma introduziu recentemente um novo recurso para perfis comerciais chamado Instagram Checkout – ainda em fases de testes. Com ele, as lojas online poderão vender diretamente pela plataforma, sem precisar redirecionar o usuário para um site ou uma página externa. Ou seja, tudo é realmente feito para que o usuário consiga comprar os produtos marcados nas publicações de forma muito mais simples, rápida e segura.
Para efetuar a compra, o usuário precisará apenas tocar no preço do item. Assim ele será direcionado para outra área do Instagram onde conseguirá ter uma experiência completa de loja online, já que a plataforma permite fazer a escolha das peças, como cores e tamanhos, ver demais detalhes sobre os itens, inserir as informações básicas, como nome, e-mail, endereço, dados de pagamento, e finalizar a compra.
E para ficar ainda melhor, o Instagram envia notificações sobre o rastreio, possibilitando todo acompanhamento da entrega também diretamente pela plataforma.
Marketplaces e lojas virtuais
Além das redes sociais, os marketplaces são plataformas coletivas de vendas on-line que possibilitam a comercialização de produtos por meio de outros sites, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Lojas Americanas, ou mesmo o próprio Facebook, como apresentamos acima.
A vantagem, sobretudo para pequenas empresas, é dispor de uma estrutura já pronta e contar com a visibilidade e a reputação de grandes nomes para divulgar e concretizar negócios. Por isso, avalie qual deles apresenta usuários mais alinhados ao perfil dos seus clientes, a comissão cobrada pela empresa que gerencia o marketplace e as políticas e termos da plataforma escolhida.
Já os e-commerces são lojas virtuais onde a empresa cria um site exclusivo para vendas, cadastra seus produtos e formas de pagamento, cuidando de todo o processo desde a compra até a entrega. Vendas on-line neste formato requerem, portanto, outros investimentos como mão de obra e logística de entrega, além de gerenciamento constante, mesmo que a empresa conte com a terceirização de algum serviço.
Ambas as possibilidades são lucrativas e é o entendimento do seu tipo de negócio que irá apontar qual caminho seguir. Bom, agora que você já sabe da importância de repensar os formatos de negócios, projetando oportunidades e o fortalecimento da sua marca no momento pós-crise, não perca mais tempo para realizar vendas on-line! Confira aqui outras 10 dicas para começar agora mesmo.
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Fontes:
http://sbvc.com.br/brasileiros-online-apos-pandemia/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-vantagens-e-desvantagens/
https://about.fb.com/news/2020/05/introducing-facebook-shops/
https://rockcontent.com/blog/facebook-shops/