Com a competitividade do mercado, cada mínimo detalhe te coloca um passo à frente da concorrência. Nesse cenário, se a informação é a rainha, o dado é rei. Esse é o motivo pelo qual, na era da Big Data, os dados valem ouro
Nosso ponto de partida para esse artigo: você tem um smarthphone? Provavelmente sua resposta foi sim.
Segundo a 28ª Pesquisa Anual de Administração e Uso da Tecnologia da Informação, realizada pela fundação Getúlio Vargas no ano de 2017, o Brasil ultrapassou 208 milhões de aparelhos em uso.
O que isso significa? É bem simples. Já parou para pensar na quantidade de aplicativos que você usa diariamente? No quanto nós nos tornamos dependentes do Waze para nos dizer qual é a melhor rota até o trabalho, ou do ifood quando precisamos pedir algo para comer?
Fazendo uma conta rápida: quantos logins você faz diariamente em páginas que pedem acesso as suas informações de e-mail? Quantos testes você faz no Facebook permitindo que o aplicativo responsável pelo quiz tenha acesso às suas informações pessoais?
Já parou para pensar para onde toda essa informação vai e o que fazem com ela? Tudo isso ajuda a entender a jornada de compra e as características de cada pessoa por trás do seu dispositivo.
Entendendo a Jornada de Compra
Se você é uma empresa, agência, produto ou marca é essencial que conheça as etapas pelas quais seu público-alvo passa antes de se tornar um cliente: a jornada de compra.
Portanto, cada dado se torna extremamente importante para entender esse perfil, direcionar as vendas para locais efetivos e melhorar a logística dentro de uma estratégia.
Basicamente: as pessoas têm comportamentos singulares e a maioria registra esses hábitos de forma nativa no meio digital (consciente ou inconscientemente). Por sua vez, as empresas extraem esses dados, transformam em informações e traçam estratégias. Para que todos esses dados se tornem informações é necessário fazer uma análise, e é aqui que falamos efetivamente da Big Data.
Mas, o que é Big Data?
Trata-se de um trabalho analítico de um grande volume de dados. Todos eles são armazenados e interpretados por profissionais e softwares tecnológicos de alto desempenho que cruzam essa infinidade de dados, registram tendências e auxiliam nas tomadas de decisões dentro de um planejamento de campanha, aumentando os números de assertividade e efetividade em ações segmentadas.
Por que não sou efetivo em ações segmentadas?
Antes de mais nada: você realmente entende seu público-alvo? Acredite, a maior parte das campanhas que não convertem, que possuem números extremamente baixos em vendas ou até mesmo baixa interação com o conteúdo orgânico nas mídias sociais acontecem porque as próprias empresas ou agências não entendem com quem estão falando.
Se você acha que extrair relatórios semanais basta para entender essas características, está enganado. Se sua equipe cria planilhas visualmente bonitas no Excel e apenas arquiva essas informações: PARE! Você não está sendo estratégico, está perdendo tempo.
Dados foram feitos para serem analisados e cruzados, buscando algum tipo de padrão comportamental para que, dessa forma, seja possível enxergar um caminho no qual vale a pena traçar seus KPIS de médio e longo prazo e efetivamente investir a sua verba ou a do seu cliente.
Uma nova visão
Abra seus relatórios, volte seu olhar para os números, estude-os e procure entendê-los. Essa mudança de postura mais analítica vai medir o sucesso das suas próximas campanhas!
O grande desafio é estabelecer uma mecânica escalável de extração, estruturação e, mais importante, de análise de toda a informação coletada.
Pegue um papel, uma caneta e um café, mantenha o foco no seu objetivo e otimize seus resultados.