Entenda por que marcar presença nos aplicativos mais populares, além de dicas para investir em canais próprios e na captação de dados sobre o seu consumidor

Entre as tantas mudanças no comportamento do consumidor e seus hábitos de compra provocadas pela covid-19, está o uso de aplicativos na pandemia para quase todas as atividades. Fome? Apps de delivery. Lançamento de filmes? Serviços de streaming. Conversar com alguém? Aplicativos de mensagens ou de videochamadas. Exercícios físicos, mercado, compras em geral? Aplicativos!

O fato é que o distanciamento social aumentou o tempo das pessoas diante do celular e o uso de apps é uma disposição que tende a durar. Segundo levantamento EY Future Costumer Index 2021, de junho do ano passado, esse e outros hábitos adquiridos na pandemia devem permanecer ou se intensificar nos próximos cinco anos.

Para as marcas, resta seguir inovando para diversificar a experiência do seu consumidor como a oferta de aplicativos úteis para uma atividade fim além da compra, que ofereça benefícios reais sem custo, à medida em que se abastecem de dados sobre o comportamento e perfil dos clientes.

Por isso, comece marcando presença nos canais em que seu público também está e não perca de vista as tendências de consumo na hora de traçar suas estratégias digitais.

 

Considere os aplicativos mais populares na sua estratégia

Se o seu consumidor passa horas em um aplicativo, você também precisa estar lá, certo? De acordo com o radar de popularidade de apps no Brasil, do Panorama Mobile Time/Opinion Box, de dezembro de 2021, o WhatsApp, Facebook e Instagram marcam presença na home screen – tela principal que aparece logo depois de ligar o celular – em 30% ou mais dos smartphones dos brasileiros.

Contudo, para resultados assertivos, é preciso se posicionar estrategicamente naquele ambiente e se atentar para as necessidades de consumo e de relacionamento do seu cliente. Listamos as principais características dos aplicativos mais populares e como ter uma presença digital eficaz em cada um deles.

Aplicativos na pandemia

  • O WhatsApp é o “queridinho” dos brasileiros, 54% das pessoas deixam o app do mensageiro na tela inicial do smartphone. Ele também está no topo da lista de aplicativos que são mais vezes abertos ao longo do dia (54%) e dos apps que os brasileiros passam mais tempo (33%).

Como aproveitar: com o isolamento social, a busca por atendimentos mais ágeis e personalizados aumentou. Por isso, oferecer um bom atendimento por WhatsApp é um ótimo caminho para manter um bom relacionamento com seu cliente. Você pode fazer uso de chatbots para agilizar o processo. O recurso deve facilitar o serviço em um contato inicial, mas você precisa também oferecer um atendimento humanizado, criando proximidade e sanando dúvidas mais específicas, por exemplo.

  • O Instagram e Facebook aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, em todos esses rankings mencionados anteriormente. Já o TikTok e o Kwai, apps de criação e distribuição de vídeos curtos, que haviam sido o principal destaque positivo da edição do Panorama Mobile de junho, registraram queda, embora ainda tenham uma participação significativa na home screen brasileira, 7% e 6%, respectivamente.

 Como aproveitar: ter uma presença digital nos canais mais populares, de acordo com o perfil do seu público, é fundamental. Segundo a Global Web Index Q2 2021, 74,6% dos brasileiros buscam informações online sobre uma marca antes de comprar. E 61% fazem este tipo de pesquisa nas mídias sociais. Por isso, você precisa ter uma estratégia relevante e constante para que as pessoas te encontrem e queiram consumir mais do seu conteúdo – e produto ou serviço, por consequência -, criando autoridade no seu ramo.

No caso do TikTok, os conteúdos de humor e as famosas “dancinhas” são os que mais alcançam visualizações. A dica aqui é criar vídeos de infotenimento, sim, o termo é esse mesmo! São conteúdos que educam, informam e entretém ao mesmo tempo. Os anúncios na plataforma também estão em alta, e são uma ótima aposta para aqueles negócios que têm uma verba mais arrojada para investir!

  • O Telegram também tem conquistado mais espaço, passando de 20º para 7º lugar, ao aparecer em 11% das home screen dos brasileiros.

Como aproveitar: este tem sido um excelente canal para nutrir sua audiência com seus conteúdos, inclusive com links que levem ao seu site ou blog e até mesmo para as redes sociais. Você também pode criar enquetes para entender melhor seu público e, ainda, responder as principais dúvidas semanalmente, tornando-se uma referência para as pessoas no seu setor.

Uso_de_apps_no_Brasil

 

Aplicativos próprios: estratégias de marketing para área da saúde

O desenvolvimento de aplicativos próprios facilita, sobretudo, a proximidade com o consumidor. Como já mencionamos no início do texto, em troca de descontos ou outros benefícios, marcas conseguem coletar dados importantes para direcionar suas ações de marketing de forma mais assertiva.

O programa de fidelidade da Nike, por exemplo, tem mais de 250 milhões de membros, dos quais 70 milhões ingressaram durante a pandemia. A partir de uma variedade de aplicativos – de monitoramento de corrida, aulas de treino – a marca oferece experiências personalizadas gratuitas e recebe os detalhes do comportamento de diferentes perfis de consumidores.   

Para a área da saúde, que vivencia o interesse crescente das pessoas por cuidados com a saúde e bem-estar, o desenvolvimento de aplicativos personalizados pode favorecer o relacionamento com diferentes públicos, de pacientes a profissionais da área. Entre os cases de sucesso que contaram com a expertise da D’lucca & Jota em marketing farmacêutico, está o  Sem Xixi na Cama.

A D’lucca tinha um desafio em mãos: instrumentalizar famílias e médicos acerca do diagnóstico e tratamento da enurese noturna para que, no fim dessa jornada, fosse possível mensurar o aumento direto na venda de medicamento. Enquanto especialista no setor farmacêutico, a D’lucca aplicou, além de soluções de marketing mais comuns – como presença nas redes sociais, site e blog -, o desenvolvimento de um aplicativo educativo, lúdico e personalizado, que pudesse ser utilizado pela própria criança, junto aos pais e até pelo médico que acompanha o caso, com o objetivo de instrumentalizar todas as frentes envolvidas nesse processo de descoberta e jornada de tratamento.

O aplicativo foi uma ferramenta importante para consolidar uma estratégia de marketing digital mais madura, atraindo e aproximando ainda mais o público que já acompanhava o projeto. Em poucos meses, o app já somava mais de 1 milhão de downloads.

Com a construção dessas estratégias multichannel, o Brasil desempenhou a maior performance de venda global, além de alcançar outros resultados importantes como o engajamento de profissionais, diagnóstico correto, criação de vários centros de tratamento pelo Brasil, muitos estudos publicados e, principalmente, muitas crianças tratadas.